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Freiplana: Confiança total na Mercedes-Benz
Negócios & Logística
A Freiplana não só superou os tempos difíceis da construção civil como diversificou a sua atividade. A força vem da unidade familiar e da confiança que, ao longo dos anos, conquistaram junto dos parceiros. A mesma confiança que depositam nos camiões Mercedes-Benz agora que querem continuar a crescer no setor dos transportes de mercadorias.
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Quando os quatro sócios gerentes da Freiplana se sentam para a
entrevista, pai, mãe e dois filhos, a história da empresa, começa a
ser contada pelo patriarca e fundador, que aos 24 anos se dedicou a
trabalhar por conta própria. Escolheu a agricultura e depois, na
década de 80, José Monteiro Freitas arriscou comprar uma
retroescavadora e começar a trabalhar, em nome individual, na
movimentação de terras.
O negócio, pago à hora e sedeado a poucos metros de casa, em Monte Arroio, São João das Lampas, concelho de Sintra, correu bem. Aprendeu muito, começou a trabalhar com grandes empresas, viu-se envolvido na construção do campo de golfe da Quinta da Marinha, depois em obras da Câmara de Lisboa e, com mais conhecimentos e o passa-palavra sobre o seu bom trabalho, teve a oportunidade de comprar mais máquinas retroescavadoras.
Os filhos, António Henrique e Paulo Jorge, começaram ainda jovens a conduzir as máquinas. Eram outros tempos, admitem, trabalhavam de noite e de dia, mas tinham jeito para os clientes e o negócio cresceu. Aliás, falam com orgulho dos seus projetos de construção e até guardam, numa vitrina, as páginas de uma reportagem sobre a empresa, de há 14 anos, quando estavam a abrir as fundações de um grande hotel na Boca do Inferno, em Cascais.
Sobreviver à crise.
A Freiplana – Empreiteiros de Obras Públicas nasceu oficialmente em 1994 e dez anos depois expandem para o negócio da pedreirae britadeira, com a empresa SBF – Sociedade de Britas de Fervença, localizada em Pero Pinheiro. No entanto, pouco depois de integrarem as 250 empresas portuguesas “PME Líder”, em 2008, começa a crise da construção. Já tinham na altura 40 máquinas e 115 operários. A solução foi restruturar a empresa, passando pela redução do número de colaboradores e venda de maquinaria. “Felizmente tínhamos a confiança dos bancos”, confessa José Freitas. E dos clientes, já que a visão da empresa é serem reconhecidos como “profissionais empenhados em prestar com seriedade e responsabilidade o melhor serviço”. A reciclagem surge também como preocupação: as instalações de britagem permitem reciclar os resíduos de construção e de demolição, como pedras e inertes, e fazer a separação do aço do betão para o entregar às entidades competentes.
A primeira das tentativas para restruturar a empresa foi feita em
Moçambique, através de um investimento na britagem que teve de ser
cancelado ao fim de pouco tempo, com alguma desilusão. Entretanto,
outra aposta feita em Portugal, a ativação (em 2009) do alvará para
transportes rodoviários de mercadorias, veio permitir o início da
consolidação da estrutura dos escritórios e da oficina. Começaram por
transportar, com os veículos das obras, terras e inertes a nível
nacional. Depois, em 2014, lançaram-se no transporte de longo curso,
com quatro camiões, três deles Mercedes- -Benz Actros usados que ainda
estão a operar, porque já tinham a boa experiência da marca a nível
dos veículos que usavam na construção. Nas atividades ligadas à
construção têm 60 tratores com caixa basculante para transporte de
inertes, sendo parte da frota Mercedes-Benz, gruas e zorras.
No início da empresa de transporte e logística, a Freiplana II, tiveram a confiança dos parceiros que os conheciam da construção e começaram por transportar material de cofragem e pedra para França. A empresa conta agora com dez camiões, dos quais nove são tractores Mercedes-Benz com semirreboques, dedicados ao transporte internacional de mercadorias. A Freiplana II, que efetua maioritariamente transportes de cargas para a Alemanha, Bélgica e Espanha, está inscrita numa plataforma de cargas, rentabilizando assim a sua operacionalidade. Entre as diversas cargas que a Freiplana II movimenta, as mais difíceis continuam a ser as cargas pesadas.
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Tudo pelo conforto.
“O equipamento de topo, no que diz respeito ao conforto dos motoristas, é uma aposta da empresa”, diz com orgulho Paulo Jorge Freitas, um dos sócios-gerentes da Freiplana II. Mas fizeram questão de ter, nos dois novos tratores Mercedes-Benz Actros, o máximo de conforto possível para os motoristas, que passam, geralmente, duas semanas em viagem, destacando-se o conforto do posto de condução, as amplas camas, o ar condicionado em parque (que funciona sem o motor do camião estar ligado) e os múltiplos dispositivos que melhoram significativamente a vida a bordo dos motoristas.
A solução é crescer.
Com a estrutura já instalada, a Freiplana II está numa fase em que
os custos de gestão, com dez funcionários ligados só à atividade
logística, precisam de ser diluídos por mais camiões. Para isso,
acabaram de receber novos Mercedes-Benz Actros, que compraram porque
não paravam de ouvir elogios a este modelo: falavam dos consumos serem
melhores, do conforto das cabinas (ver caixa), e da fiabilidade da
marca. Para além disso, “a relação da empresa com a Mercedes é boa”,
admitem os sócios gerentes.
A empresa optou também por usufruir do sistema Fleetboard, que
utiliza para a avaliação da condução aquando da formação dos
motoristas. No dia-a-dia dos transportes, promovem depois uma
competição entre os motoristas, atribuindo prémios a quem, a cada 15
mil quilómetros, gastar menos combustível. Os que conseguem melhores
consumos têm direito a diversos patamares de "prémios" de
acordo com as médias estabelecidas.
No mesmo sítio onde ergueram o primeiro barracão para a
retroescavadora e um pequeno escritório para a contabilidade existe
agora, passados todos estes anos, um edifício de tamanho considerável,
sede do grupo Freiplana, com vista para a serra de Sintra. Na mesma
localização, possuem um parque de estacionamento com mais de 6 mil
metros quadrados e oficinas próprias, com colaboradores
especializados, que garantem a minuciosa manutenção da frota, para
garantir os padrões de qualidade, o cumprimento de prazos e a
segurança em viagem.
Ainda não recuperaram totalmente a dimensão do passado, mas voltaram a comprar máquinas e equipamentos para o sector de construção, que representa mais de 80 por cento do volume de negócio do grupo, e têm agora já um total de 60 funcionários. Além disso, continuam a tomar decisões em família e por unanimidade. A próxima geração de seis netos, dará continuidade ao negócio.
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