O que faz do novo Actros o camião perfeito para a Ecotrans
Economia & Logística
A Ecotrans nasceu da fusão de duas empresas. O objetivo da empresa é garantir o transporte sustentável de rações.
Trabalho conjunto. Josep M. González (esquerda) e Félix Ojeda fundiram as suas empresas, que têm tido um crescimento constante desde então.
As empresas Transportes Ojechar e Traginers del Vendrell – especializadas no transporte de matérias-primas para rações ou rações prontas para gado – tinham clientes comuns e um objetivo comum: a rentabilidade de um transporte ecológico. Em 2013, estas empresas decidiram fundir-se, para otimizar sinergias e desenvolver a sua presença a nível nacional: desde então, ambas têm tido um crescimento constante.
Os gerentes Félix Ojeda e Josep M. González explicam que no seu mercado são necessárias grandes quantidades para se atingir as margens. Como confirmam, a fusão – e a fundação da Ecotrans – só trouxe vantagens: um maior poder de negociação perante fornecedores e clientes, custos operacionais inferiores e uma maior presença territorial – a atividade da Transportes Ojechar concentra-se no centro de Espanha e em Castela-Mancha, a da Traginers na Catalunha e em Aragão. E não chega: compraram algumas outras empresas de transportes e não excluem a possibilidade de, num futuro próximo, comprar ainda outras. "Nos dias que correm, o lema é: comer ou ser comido", confirma Félix Ojeda.
A consciência ecológica de ambos os gerentes foi determinante para a união: «Queríamos fazer algo em favor da sustentabilidade e propusemo-nos oferecer um transporte tão ecológico quanto possível», afirma Josep M. González. Quando chegou a altura de renovar a sua frota, não hesitaram nem um segundo: apostaram no Actros. «O consumo é extraordinariamente reduzido, muito mais reduzido do que nas restantes marcas», afirma Ojeda. Mas este não foi o único motivo a favor da Mercedes-Benz: «Atualmente, sem uma boa assistência aos clientes, estamos perdidos e a assistência a clientes da Mercedes não deixa nada a desejar», acrescenta González. A partir de junho de 2017, a Ecotrans quer que toda a frota da empresa – 100 camiões próprios – tenha a estrela Mercedes.
Félix Ojeda e Josep M. González têm a mesma visão para o negócio. Na Ecotrans continuam a sua política de reinvestir os lucros na empresa, tal como já o faziam nas suas respetivas empresas familiares. No entanto, ambos apostam no leasing: «Desta forma sabemos quais são os custos mensais e temos uma quota fixa. Custos fixos facilitam consideravelmente a contabilidade», afirma González. E o facto de os veículos serem substituídos a cada quatro anos permite-lhes garantir aos seus clientes uma frota de veículos sempre novos. Como empresa de transportes de matérias-primas para a produção de rações e de rações prontas para gado, os chefes da Ecotrans têm consciência da sua responsabilidade na cadeia alimentar. «A alimentação do gado é o primeiro elo da cadeia alimentar. A produção de alimentos seguros depende em larga medida da utilização de rações seguras por parte dos criadores de gado», explica Ojeda. Tanto as matérias-primas, como as rações prontas que transportam são 100 % de origem vegetal – trigo, cevada, milho, soja ou girassol.
Conceito sustentável. Devido ao seu consumo reduzido, o novo Actros é o camião ideal para a Ecotrans - futuramente, todos os 100 veículos terão a estrela Mercedes.
«O setor agrário espanhol tem vindo a ganhar importância na Europa», assegura Félix Ojeda. E de acordo com o Ministério da Agricultura, Alimentação e Ambiente (MAGRAMA), a produção nacional de rações para todo o tipo de gado atinge os 30 milhões de toneladas por ano. A Ecotrans transporta cerca de 7,2 milhões de toneladas por ano, principalmente dentro de Espanha – 90 % da atividade da empresa –, mas a empresa exporta também para França, Bélgica, Países Baixos e Inglaterra. São rações para os silos de aviários, suiniculturas, boviniculturas e até de pisciculturas! «A piscicultura tem crescido a uma velocidade estonteante», explica Josep M. González.
As leis relativas aos produtos alimentares são rigorosas. Tanto a Agência de Informação e Controlo Alimentar espanhola AICA, como a autoridade europeia para a segurança alimentar têm, entre outras coisas, normas abrangentes relativas à higiene, aos aditivos, à rastreabilidade e à utilização das rações. «No que diz respeito ao nosso trabalho, podemos verificar que hoje nos alimentamos de forma mais saudável do que antes. Estamos satisfeitos com o nosso trabalho», conclui González.
A Ecotrans transporta anualmente 7,2 milhões de toneladas de matérias-primas para rações e rações prontas – uma grande parte da produção nacional.
Contacto.
Ecotrans S.L.
Félix Ojeda e Josep M. González
E-Mail:
f.ojeda@globalecotrans.es
jm.gonzalez@globalecotrans.es
Fotos: Begoña Tremps
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