JLS Transportes Internacionais

Fundada em 1988 por José Lopes de Sousa, moto­rista internacional em França que decidiu criar sua própria empresa de transportes de forma a trazer a sua experiência e know-how para o mer­cado português, a JLS foi evoluindo e crescendo ao longo de mais de trinta anos. O trajeto começou com a compra de um camião, que em dois anos, passaram a três e que fo­ram aumentando até ter chegado uma extensa frota, com vários tipos de veículos, que vão desde furgões a camiões eurocombi. Hoje é uma empresa de sucesso com cerca de trezentas viaturas, 350 colaboradores e que “opera no mercado nacional e internacional, nos segmentos de carga completa, grupagens, porta-a-porta e logística, cobrindo todo o território europeu”, explica o Dr. Nelson Sousa, filho do fundador e administrador da empresa.

O responsável diz que não é fácil definir a JLS, mas a vi­são essa é muito clara e transversal a toda a organização: “Ser uma referência no mercado europeu no setor dos transportes rodoviários de mercadorias, pela eficiência de gestão e eficácia de execução, com o reconhecimento dos clientes pela qualidade, segurança, fiabilidade e flexibili­dade nos serviços propostos”. Esta é a estratégia desde a fundação e que se resume no lema “Transportamos o seu sucesso”. Este auxílio aos outros negócios nacionais na sua aventura além-fronteiras e na exportação dos seus produ­tos é fonte de satisfação para todos na JLS: “Oferecemos so­luções globais e orgulhamo-nos de ter apoiado muitos dos nossos clientes a dar os primeiros passos na aventura da internacionalização”. Além disso, a JLS tem uma aborda­gem com foco no cliente e procura sempre ir de encontro às necessidades específicas dos clientes em vez de apre­sentar soluções banais.

- Dr. Nelson Sousa, filho do fundador e administrador da empresa

França em destaque. 

O Dr. Nelson Sousa salienta que a JLS “especializou-se desde logo no mercado francês tendo depois alargado a sua área de influência a toda a Europa, mas mantendo sempre a França como seu principal mercado” é por isso que, além das instalações em Viseu, tem também o Centro de Bussy Saint Georges - Paris que se assume “como um verdadeiro centro logístico europeu que vai muito para além das ope­rações logísticas da área parisiense” e como esclarece o nosso interlocutor é uma mais-valia para a empresa: “Estas instalações permitem-nos oferecer serviços de valor acres­centado aos nossos clientes e também um importante apoio logístico aos nossos motoristas”. As instalações res­pondem “a desafios distintos” e estão ajustadas “às neces­sidades dos clientes e mercados”.

Inovar para manter a competitividade. 

A inovação é um dos pilares da JLS que se quer manter na frente num mercado competitivo, como é o do transporte rodoviário, e foi isso que pesou na decisão quando foi al­tura de adquirir novos elementos para a frota. A escolha recaiu nos camiões Mercedes-Benz Actros que convence­ram pelas “características de vanguarda, criando fortes ex­petativas acerca da sua performance operacional. Acredi­tamos ser um veículo fiável, seguro e sobretudo sustentável”, explica o responsável da empresa, que refere ainda que ter “Mercedes na frota é uma inovação” e que aguarda “o feedback dos motoristas” quanto ao comporta­mento “em estrada” dos mais recentes membros da JLS. Nelson Sousa destaca os sistemas MirrorCam e o Cockpit Multimedia, sendo que o primeiro “é aquela inovação que os motoristas estranham a princípio, mas certamente será uma questão de hábito” e que acredita que será o futuro. “Além de ajudar a reduzir os ângulos mortos e auxiliar na delimitação da traseira do veículo”, poderá ir mais além pois “permite ao motorista ver o que se passa ao redor o seu veículo sem ser visto”. O administrador da JLS revela que este tipo de sistema poderá ser um passo importante na segurança do negócio do transporte rodoviário ao per­mitir, “com o auxílio de software”, definir “zonas de alarme para o caso de corte de lona ou roubo de combustível”.

Já sobre o cockpit Multimédia, Nelson Sousa, refere que é “interessante e promissor” e realça “o facto de se pode­rem instalar aplicações”, o que “permite sonhar com ou­tras soluções de comunicação, integração e apoio”.

Sustentabilidade é uma preocupação. 

O impacto ambiental provocado pelo transporte rodoviário é um tema que a JLS leva muito a sério e é por esse motivo que a empresa adoptou um plano de minimização da sua pegada ecológica. O responsável refere o que está a ser feito ao nível da sustentabilidade: “Procuramos sempre as soluções mais inovadoras de mercado que nos possam aportar essa confiança, temos uma política de manuten­ção, formação e ecodriving já bastante elaborada e com­plexa, mas é um trabalho diário”.

Por outro lado, a JLS construiu uma ETAR, que permite à empresa tratar as águas residuais, de forma a serem reu­tilizadas e planeou as suas instalações, em Portugal e em França, para serem eficientes, eficazes e amigas do am­biente, com “exploração de luz natural e iluminação de baixo consumo”. A JLS tem também um sistema solar fo­tovoltaico que capta a energia da radiação solar conver­tendo-a em electricidade tendo como principal vantagem a produção de energia limpa. De todas estas formas, a em­presa mitiga a produção de carbono produzida pelos veí­culos e contribui para a sustentabilidade do planeta.