Vem aí o eActros – a nossa resposta às vossas perguntas: Perspetiva

Passo a passo, rumo ao progresso.

Já em 2022 será dada luz verde ao próximo camião elétrico: nessa altura terá início a produção em série do especialista para tarefas municipais, o eEconic.

On the road.

Tal também é assegurado por uma característica técnica dos motores elétricos: estes disponibilizam o mesmo binário elevado através de toda a gama de rotações. Quando um semáforo, por exemplo, passa a verde, temos uma forte aceleração até à velocidade pretendida. E com bastante menos vibrações do que num camião a diesel. Acrescente-se que a potência contínua dos motores se situa nos 330 kW, com um pico de potência de 400 kW.

Deixando de lado o sistema de propulsão: o facto de o eActros também possuir a bordo vários sistemas de assistência ao condutor como a MirrorCam, o Active Brake Assist 5 e o Assistente de Mudança de Direção, além do Multimedia Cockpit, interactive, os bancos confortáveis e muito mais, deverá constituir um apoio inestimável para qualquer motorista no seu trabalho diário.

Com segurança.

Uma série de sensores é instalada especialmente para a deteção de acidentes. Quando os sensores fazem disparar o alarme, as baterias são desligadas da rede elétrica de forma totalmente automática, para que ninguém corra o risco de apanhar um choque elétrico ao tocar no veículo. 

E a segurança passiva também não foi descurada: cada bateria está protegida por uma caixa de colisão, para que um embate lateral seja absorvido da melhor forma possível. Não menos importante: através do interruptor de desativação de emergência na cabina, o condutor pode separar manualmente as baterias da corrente elétrica do veículo.

Três ou quatro módulos de baterias?

É óbvio que aqui temos de prestar mais atenção. Há cinco fatores que são particularmente determinantes para a autonomia. Primeiro: o eActros pode ser equipado com três ou quatro módulos de baterias. Cada um deles pode armazenar uma potência de 105 kWh. Portanto, um módulo a mais ou a menos faz uma grande diferença.

Segundo: a carroçaria é uma caixa fechada para carga seca ou uma caixa isotérmica? Afinal, a unidade de refrigeração também precisa de corrente, que tem de ser disponibilizada pelas baterias. Aqui entra imediatamente em jogo o terceiro ponto: o carregamento. É muito diferente conduzir sem carga, com meia carga ou carga total.

Quarto: energia térmica – ou seja: calor. Os motores do eActros têm uma eficiência excelente e uma dissipação de potência reduzida. Mas se, mesmo assim, se verificar uma dissipação de calor, este tem de ser arrefecido. Além disso, a temperatura ambiente pode ser demasiado alta ou demasiado baixa para as baterias. Nesse caso, as próprias baterias têm de ser aquecidas ou arrefecidas. A energia consumida para o efeito deixa de estar disponível para efeitos de autonomia.

E quinto: áreas de utilização e modo de condução. O trânsito para-arranca no centro da cidade tem um perfil de desempenho totalmente diferente do que por exemplo uma circulação fluida na autoestrada ou no serviço de distribuição em piso plano. Acelerações frequentes ou raras, vários kickdowns ou nenhum, a seleção do nível de recuperação – é o ou a motorista que decide, tendo por isso uma grande influência sobre a autonomia.

O que sobressai de imediato é, no entanto, o botão de emergência vermelho e amarelo de desligar, à direita ao lado do travão de estacionamento eletrónico.

Quando o sistema está ativado, tornam-se evidentes ainda mais diferenças no eActros: o display primário atrás do volante mostra, do lado esquerdo, não apenas a velocidade, mas também a autonomia restante prevista. 

Do lado direito do display primário encontra-se o chamado medidor de potência. Quando é exigida tração ao motor, o medidor de potência mostra o consumo atual de energia em percentagem. Se o eActros se encontrar numa fase de rolamento, o motor pode ser usado como gerador de corrente e carregar as baterias – a tão citada recuperação. O medidor de potência também indica a recuperação através de uma percentagem.

Logo abaixo encontra-se a indicação de «Active Boost». Esta informa, em caso de kickdown, por quanto tempo está disponível a potência adicional. Sempre à vista em posição central: a seleção da velocidade e o programa de condução.